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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Júri

Júri

A culpa é do do governo,
a culpa pelo enfermo.
A culpa é da cultura,
pela falta de estrutura.
A culpa está no ego!
Será que você é cego?
A culpa é do sistema!
A raíz do problema!
(Kennedi De Oliveira)

Frase:

O brasileiro gravita ao redor do carnaval, por isso, comemora-o 6 meses antes, e 6 meses depois, ainda o comemora. Este é o maior erro dos habitantes deste país.

Capitalismo


CAPITALISMO




OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
NÃO LIGAM
PRA QUEM CHORA



OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
SÓ LIGAM PRO
AGORA


OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
NÃO LIGAM PRo
OUTRORA


NÃO DIGo
QUE DEUS
SEJA O SOCIALISMO,


MAS SIM QUE
O DIABO É
O CAPITALISMO


OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
NÃO LIGAM
PRA NINGUÉM


OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
NEGAM ATÉ
VINTÉM


OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
COMEM O SEU
PÃO
E À CRIANÇA
MORRENDO DE FOME
AO SEU LADO
NÃO ESTENDEM A MÃO


OS ESCRAVOS DO
CAPITALISMO
PROMOVEM A
GUERRA
E AS CRIANÇAS
AO REDOR DO
MUNDO
MORREM A ESPERA


DE UM MUNDO
JUSTO, SEM CUSTO
QUE NASÇA NA
PRIMAVERA



( KENNEDI OLIVEIRA )


A criação


A CRIAÇÃO




NO PRINCÍPIO
ERA O AMOR
DEPOIS DELE A
DOR E COM ELA


A CURA!


COM ESSA VEIO
A PAIXÃO PURA
CHEIA DE IMPUREZA
COMO A LUXÚRIA E
RIQUEZA


MAS ENTÃO COM A
VIVÊNCIA VEIO UMA
CARÊNCIA: A
ESPERANÇA


ENTÃO FEZ -SE A
SEGURANÇA
CARACTERIZADA
NUM SORRISO DE
CRIANÇA


NO INÍCIO ERA
INVERNO E VERÃO
UM POLO ÁRIDO
SEM AREIA NO CHÃO


MAS SEM A
PRIMAVERA COMO
NASCE A FLOR E
A BELA FERA ?


ENTÃO FEZ-SE
UMA ESTAÇÃO
PRIMAVERIL !


EM QUE
FLORES E FOLHAS NASCEM
SOb O CÉU AZUL ANIL


MAS SEM O OUTONO
PARA AS FOLHAS CAÍREM
COMO HAVER ESPAÇO
PARA A PRIMAVERA FLORIR ?


ENTÃO VEIO O OUTONO
PARA NA CRIAÇÃO
PÔR FIM !



MAS EU NÃO CREIO
QUE FOI ASSIM !!



( KENNEDI OLIVEIRA )

A brisa

A Brisa

A brisa
chega ligeira
passa rápida
é passageira

Deve ser prima
do vento, sopra
suave, pois é
seu talento

Não se sabe
de onde veio
veio acariciar a folha
me dando vontade de ler
Então leio

Leio o que fiz
leio o que faço
só não leio o que farei
pois o faço passo a passo

( Kennedi Oliveira )

Sabe tudo

Sabe tudo

Do Alfa ao
Ômega eu
conheço

De todos os
produtos
sei o preço

De todas
as idades
entendo

Todos os
símbolos
compreendo

De todas as
línguas
eu falo

de todas
minhas
façanhas, me gavo

Todos os
trabalhos
eu faço

Todos os
animais
eu caço

Só há uma
coisa que eu não faço
poesia sem compasso

( Kennedi Oliveira )

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Herança


Herança.

Barato ou caro,
grande ou pequeno,
flor ou mato, ração ou feno.

O importante é consumir!

Escravo ou operário,
bigorna ou papel,
você não é páreo
para vencer neste céu.

Onde:
o importante é consumir.

Mercado de trabalho,
comercializa o trabalhador,
na pobre alma há um talho,
mas pobre não guarda rancor.

Heranças do passsado,
num país que foi inventado.

Heranças trabalhistas,
nesta sociedade capitalista.
(Kennedi De Oliveira)

Poeta profeta

Poeta profeta.

Dou risada de você!
Pois você vai cair,
sinto pena de você,
pois a mentira vai partir.

Nem pense você,
que poderá viver de ironias,
Por quê?
Porque a vida está aí com todas as suas vilanias.

Mas festeje,
seja um beberão cantante,
pois onde é que você esteje,
você será, devagar, intediante.

Você, coitado,
vitima de golpe midiático,
não é culpado,
prossiga, me chame de melodramatico.

Sou apenas o poeta,
profeta de sua destruição,
e esta breve poesia,
a ata da iludibriação
(Kennedi De Oliveira)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Comercial de wisque

Comercial de wisque.

Acordou,
tomou,
escovou,
saiu.

trabalhou,
bebeu,
voltou,
saiu.

Amou,
mentiu,
beijou,
saiu.

Bebeu,
chingou,
bateu,
matou.
(Kennedi De Oliveira)

Fúria

Fúria.

Não precisa ter clarividência,
para ver o que vai acontecer,
já se esgotou a paciência,
que ela costumava ter.

Ela não é nenhuma coitada,
ela não é indefesa,
ela NÃO será dizimada,
porque ela não é presa.

Mares subindo,
pessoas morrendo,
natureza sorrindo,
a vingança acontecendo.

Alguns à tentam salvar,
mas enquanto a idiotice de tentar,
ganhar da natureza contiuar,
nada vai adiantar.

Nada acontece,
pois ela tudo permeia,
pobre humano faça uma prece,
pois ela não titubeia
(Kennedi De Oliveira)

Pecado capital

Pecado capital.

Dinheiro é praga,
é tentação.
não tê-lo
é pecado sem perdão.

O medo de perdê-lo,
lhe deixa na escuridão,
e a vontade de adquiri-lo,
revolta o coração.

Como Âncora de navio,
para baixo ele te puxa,
a vida por um fio,
deixa apenas a casca murcha.

Do que outrora foi feliz,
agora é escravo,
outrora rocha matriz,
agora ressaca de mar bravo.
(Kennedi De Oliveira)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Comemoração

Comemoração

Viva esse anarquismo,
de governo ditatorial.
Viva esse populismo,
e a pluralidade cultural.

Viva o modo de vida criado,
e o fanatismo musical.
Viva a minha luta,
e também a solução final.

Viva o ateu, e também
viva o crente!
Viva a intolerância religiosa
que ainda segue em frente!

Viva a extradição, a exportação
e a privatização
e acima de tudo,
viva a precariedade da educação.

Viva o darwinismo,
mesmo que social,
viva Adam Smith.
Viva o capital.

Viva a vida que se estende
mesmo por que
os motivos
você nunca entende!
(Kennedi De Oliveira)

Sobre vidas

Sobre vidas.

Vida malvivida,
vida retirada,
vida muito sofrida,
a morte tudo acaba.

Vida tão feliz,
vida que amou,
vida que por um triz,
a doença não levou.

Vidas recomeçadas,
naqueles acidentes,
vidas batalhadas,
com preces, garras e dentes.

Vidas sobre vidas,
vidas sobre campos,
vida sobrevivida,
vidas sobre prantos.

O sino só,
uma triste nota soa,
desamarra o nó,
que na garganta se forma
a toa.

Borrão de luz,
que mais uma vida traga,
clarão de breu:
A divida está paga.
(Kennedi De Oliveira)

Ironia

Irônia.

Truque de retórica,
mentiras descaradas,
inseguranças históricas,
frases aclamadas.

Seja o que for,
não vivemos sem elas
seja por amor,
ou, por serem belas.

Conversas demasiadas,
agressões escondidas,
mágoas extraviadas,
bofetadas sem medidas.

Nem a propria mentira,
pode a substituir,
pois num acesso de ira,
não deixa o bom senso partir.

Nada nos faz mais feliz,
do que uma boa ironia,
como uma rocha matriz,
esconde nossa vilania.
(Kennedi De Oliveira)

Espelho, espelho meu.

Espelho espelho meu.

Contos de fadas,
que você prefere acreditar,
quem sou eu para lhe descer das escadas,
nas quais subiu para intimidar?

A princesa do seu sonho,
tem anorexia,
a verdade que imponho,
veemente você desvia.

Dois meses de trabalho,
seu tênis lhe custou,
e o que você perdeu no baralho,
da morte te livrou?

Vamos lá não seja trágico,
consuma mais,
pois o seu espelho mágico
incentiva seus sonhos surreais.
(Kennedi De Oliveira)

As duas poesias que se seguem, são uma homenagem, ao grande Professor Henrique, primeiro á crer no meu duvidoso talento de poeta. Rock N´Roll.

Rock N´ Roll

Pai da revolução,
rotina da garganta,
norte da missão,
embala e encanta.

Inimigo cruel, e implacável,
amigo fiel e incalável.

Se tanto é imitado,
deve ser muito bom,
mas o original só é feito,
por quem tem o dom,

de calar poderosos,
vozear a multidão,
curar leprosos,
e contestar a nação.

Três vivas para ele,
o nosso Rock N´Roll,
ele que tantos,
gigantes matou.
(Kennedi De Oliveira)





Um ritmo

Há um ritmo que segue as mundanças,
ou são elas que o seguem,
um ritmo que para matanças,
impedem que os humanos pequem.

Mas ele não é só um ritmo,
talvez ele não seja apenas um estilo musical,
ele é mais que amigo intimo,
do mundo ele é o sal.

O que mais me deixa zangado,
é menospresar o gigante,
proibido sensurado,
nada impediu que ele (en)cante.

Escutem o gigante falar,
sintam o rock n´roll,
pois as feridas ele vai curar.
Ele não se calou!
(Kennedi De Oliveira)

Vida De Titã

Vida de Titã

Vida de Atlas,
não posso aguentar,
melhor seria,
a morte me levar.

O céu nas costas,
os pés no chão,
com a verdade que mostras,
me sinto um cão.

Perdi pai, mãe e avó,
perdi primo, prima e esposa.
Agora estando só, e
silencioso como uma raposa,

eu só peço de volta,
e com muita humildade,
pois não tenho outro bem,
só a minha liberdade.
(Kennedi De Oliveira)

Vida

VIDA

O sol nasce
o dia cresce
ele morre

Pálida face
que a lua tece
pruma noite que corre

Atrás duma morte precoce
prum velho que torce por sua última tosse

Oitenta e poucos anos de carbono
agora escorre

Sonho de casa própria
próprio carro,
uma vida frágil como barro
agora escorre como escarro.

A morte ri e diz:
deixe que o velho torre.
pois:

O sol nasce
o dia cresce
ele morre.
(Kennedi De Oliveira)